sexta-feira, 6 de abril de 2012

Diferente, mas Igual



Achei esse curta tão expressivo, que fala por si só. O pensamento de uma criança faz qualquer um se espantar, dado a simplicidade que convive com a profundidade. O adulto que se prende as categorias e as funções tenta convencer a criança, que tem como trunfo a imaginação e a inocência, que as diferenças precisam ser respeitadas. Por que? A reposta retórica que não se encerra. Não há desigualdade, há diferenças. E essas são a basa da diversidade. 

Viver a diversidade não é colocar um surdo numa sala de ouvintes ou um cego numa aula de pessoas que enxergam. Essas atitudes podem, ao contrário, criar mais preconceito e discriminação. A inclusão é trabalhar com a catarse, a empatia, trazer todos a um mesmo sentimento onde se experimenta a especificidade alheia.

A diversidade é base de qualquer contexto social. Como canta o saudoso Engenheiros do Havaí, na música Ninguém = Ninguém:

São todos iguais
E tão desiguais
uns mais iguais que os outros.

Ao final, são as diferenças que fazem o completo. E nisso tudo, não basta incluir, como se faz ao uma peça num lego. Deveríamos dizer integralizar, passar a ser parte do todo.




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