terça-feira, 29 de maio de 2012

Persistência

Tentar após o primeiro erro não é ser persistente. Se explica facilmente tal afirmação observando que a maioria das pessoas fazem tal repetição. E ser persistente é qualidade de poucos... Daqueles que tentam mais de mil vezes, se necessário. Que caminham mais de uma milha ou que correm mesmo com as pernas a doer. Usam além das forças que tem, retiram de um estoque infinito a energia necessária para continuar a caminhar, por mais que todos digam não.

Os persistente são os chatos. Aqueles que até podem ser tachados de cabeça-duras. São os que não param enquanto não conseguirem o que desejam. Eles, diferente do que muitos pensam, podem mudar ao longo do caminho; descobrem maneiras como não chegar ao seu objetivos e assim aprendem mais um caminho a se evitar. A característica mais forte dos persistente não é a perfeição, é a paciência. É o devagar e sempre, o contínuo e perene... É dar mais um passo, mesmo que doa um pouco mais.

Eles são esperançosos. Tem dentro de si uma força condizente com o brilho de seus olhos; contagiam os que estão ao seu redor, e repelem a muito também (geralmente são esses que ficam na beira do caminho). A chegada, para eles, é consequência. Sabem que o ir que importa, o sair do condado. Ver que a linha a ser atravessada não é física, é transcendente. Mantendo seus olhos no infinito, eles caminham. Veem o infinito...

Se eles não existissem, é bem provável que já fôssemos uma raça extinta. O falhar, na concepção do que persiste, é a outra face da moeda; errar existe na mesma proporção do acertar. O erro não os prostra, não os assassina. É uma determinada dose de energia o erro, a incerteza. Eles não almejam as respostas, almejam a pergunta. E sabem, persistindo, que a resposta virá... Ou a não existência dela. Mas, outras muitas são colhidas pelo caminho...

"Basta continuar", eles dirão... 

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